domingo, 21 de abril de 2019

A FILA ANDA

Existem dois tipos de pessoas no mundo: as que se suicidam, e as que pensam em se suicidar.
Aquelas pessoas que são assassinadas são um ponto fora da curva. Eles eventualmente pensariam nisso, se não tivessem suas vidas abreviadas por motivos afins.
Mas é isso aí. Estamos seguindo rumo ao grande abismo existencial que agora vem equipado com um aparelho de sucção, para dar mais vazão ao número de vidas que precisam dar o fora desse mundo de merda. Antigamente esse aparato não existia, porque também não existia muitas pessoas no mundo. Faça as contas.
É como andar em uma rodovia em linha reta. Algumas entradas aqui e ali.

"PRÓXIMA SAÍDA - REJEIÇÃO AMOROSA".
"SEM ESPERANÇA PELOS PRÓXIMOS 30 QUILÔMETROS".
"PROIBIDO RETORNAR SEM HEMATOMAS".
"NÃO OLHE PARA OS LADOS, TENTE A SORTE!".
"RESTAURANTE ROLETA RUSSA - A MELHOR CARNE FACIAL ESTOURADA DO PAÍS". "HOSPITAL DISFARÇADO DA CUNHA - PEGUE SEU VENENO AQUI, COM RÓTULOS DE OUTROS LUGARES".

Mas não pense que é só isso! O caminho também é permeado de avisos humanitários tipo:

"SEJA UM SUICIDA RESPONSÁVEL, AVISE A SEUS PAIS".
"NÃO VÁ ANTES DE TIRAR A SELFIE NO MELHOR PONTO DO PAÍS".
"LEMBRE-SE DOS SEUS AMIGOS. ELES NÃO DÃO A MÍNIMA PARA VOCÊ, MAS PRECISAM DE UM MOTIVO PRA FALAR".

No fim dessa longa rodovia retilínea, um buraco enorme, que engole tudo sem querer saber se é bom ou ruim. É o final da existência, é aonde pagamos o último pedágio.

E a fila ali é enorme, viu? Não perca seu tempo pensando se vale a pena quando estiver na frente dele, porque a fila ali atrás vai te empurrar pra baixo. A fila anda. Sempre anda. Mesmo que ande para o final de tudo.

A plasticidade do mundo não está matando só baleias e tartarugas. Está desintegrando gerações inteiras. Afinal, todos querem parecer felizes na frente dos pratos de comida ou em eventos sociais. Pouco importa se sua vida está desmoronando, se seu marido está sendo traído, se seus pais vivem uma vida de fachada, se você tem câncer, se seu melhor amigo é um abusador, se seu namorado é um psicopata escroto. O importante é barulho do obturador, que vai registrar pra sempre aquela porra daquela mentira que vai aparecer na rede social, junto com um poema sem sentido, de um autor que você nem sabe se existe. É o efeito bola de neve da escrotice virtual. Todos querem sair bem na foto. Pode ser a última, né? Lembra da placa?

Somos as notas fantasmas de uma melodia que toca numa caixinha de música danificada. não há mais nada ali. O pente de notas enferrujou e partiu-se. O sistema de cordas engripou. A bailarina está com a cabeça queimada de cigarro, o espelho descolou, a dobradiça está presa com pregos. Nem pra ficar de enfeite nós servimos. Porque no meio de tanto dano, o simples olhar, o relance para o local, já nos arrepia.

As pessoas que ainda não pensaram nisso são sortudos com tempo contado. Eventualmente alguma coisa vai acontecer, e esse estopim, grande ou pequeno vai virar uma alergia na nuca. Ela vai se expandir de tanto ela coçar, vai se alastrar por debaixo das unhas, vai corroer as cutículas que serão retiradas com os dentes por causa da ansiedade. Aí ela vira uma afecção bucal, que acaba indo para o sistema digestivo. Ela não vai mais conseguir se alimentar direito, porque algo dói dentro dela, algo que ela não sabe o que é, mas que, puxando pela memória, começou com uma leve irritação na nuca.

Mas na frente do espelho não dá pra ver nada. Ela está perfeita, esbanjando saúde (para inveja e ódio dos outros). Então, que desconforto é esse? Que dor é essa?

É a porra da FRESCURA. Esse é o nome da doença, dada por aquelas pessoas que deveriam cumprir a porra do papel de ser a família, de abrigar, de acolher, de ajudar. É o diagnóstico dos grandes amigos, aqueles que dividem a merda da mesa do bar aonde você tira a porcaria da foto. É FRES-CU-RA! É falta de roupa pra lavar, falta de mulher, falta de homem, falta de dinheiro, falta de calor no inferno, sei lá. É falta. Ou excesso de tempo livre, não sei. Depende de qual "amigo" imbecil ela procurar para se aconselhar.

E enquanto esse vírus consome o corpo da pessoa, como que um abusador interno, que vai quebrando cada osso, entupindo cada veia, sufocando cada expiração, aos olhos dos outros "ela está melhor do que nunca!"

Ah, vai à merda, por favor! "Nunca notei que ela estivesse sofrendo disso...". É claro que notou, seu porra, você é que estava ocupado demais masturbando seus likes nas redes sociais, ou praticando felação ideológica com outras centenas de paranóicos imbecis partidários. O mundo da pessoa do seu lado está ruindo, está desintegrando, você a vê gritando por ajuda a cada postagem, a cada ligaçao, a cada "huahuauhauhah" no whatsapp, e tudo que consegue relinchar é "eu não tinha notado"?

Mas esse aqui é simplesmente a próxima pessoa que vai começar a ter aquele incômodo na nuca. É tudo uma questão de tempo.

Há pessoas que ajudam, isso é gratificante. Mas é igual às barragens que temos aqui no país: frágeis demais pro contingente que está vindo. Uma hora eles não conseguirão ajudar todo mundo, e aí a barragem quebra, e pessoas são soterradas pelo mar de lama que é esta vida atual plastificada e com cheiro de merda.

Meus mais sinceros aplausos para quem consegue ter força para ajudar outros. Eu lhes daria um abraço se os conhecesse. Mas estou ocupado fazendo a minha parte, ajudando outras pessoas com suas vidas, e tentando empilhar pedras do outro lado da minha gangorra existencial. Cada pedra é um motivo pra não acabar com tudo. Se eu acertar muitas pedras, o contrapeso me suspende, aonde tem oxigênio para aguentar mais algum tempo no mar de lama ali embaixo.

Só espero ter sempre pedras suficientes pra jogar. Porque não tenho coragem pra acabar com tudo. Eu sou a subdivisão dos que pensam em se suicidar: os que sabem o que deve ser feito mas não têm coragem. Sempre há uma pessoa pra ajudar, sempre há um alvo a mais, sempre há a procrastinação. E nisso eu sou craque, procrastinar. Grande vencedor de lixo.

Aos que lerem isso, não se preocupem. Eu não vou acabar com minha vida. Não tenho coragem. Eu vou achar um jeito pra não fazer isso hoje. Talvez mais pra frente, quem sabe? Mas enquanto isso, procurem olhar para as pessoas ao redor. Alguém bem perto de você está pensando em se jogar da sacada do prédio, está pensando em se entupir de bebida e remédios, está pensando em se deixar levar pelo mar, está cogitando puxar o gatilho. E essa pessoa sim, tem mais coragem do que eu. Está convicta, já tem tudo esquematizado. Ela não está chorando do seu lado, nem está se lamuriando. Ela está rindo, ela está festejando a vida com toda a sua "força". O nome disso é "máscara". Todo depressivo tem. Vem no pacote. Eu mesmo tenho várias.

Então, procure ser mais humano. Porque há 2 tipos de pessoas no mundo: as que se suicidam, e as que pensam em se suicidar.




sábado, 20 de abril de 2019

SUB-HUMANOS



É aqui aonde tudo deveria se encontrar
Essa grande encruzilhada da vida
Nós vemos espelhos nas esquinas
Mostrando os nossos erros por outras perspectivas
Enquanto os projetores repetem as atitudes
Dos que vieram antes de nós
E por um momento parece
Que somos nós ali naquele filme preto e branco
As falas são as mesmas, os erros são os mesmos
O fim é o mesmo
A única coisa que muda é a tonalidade da película
Que dá a ilusão que tudo é feito de papel
E é irreal, intangível
E que nunca mais se repetirá
Nos cruzamentos em que nos encontramos
A locomotiva continua vindo do mesmo jeito
Ignorando todos que estão parados
Abobados com os espelhos e os projetores
Esse grande trem da realidade
Aonde o combustível são os erros de outrora que se repetem
E se repetirão muito depois de termos partido
E quando não seremos nada
Além de placas no chão
Lápides que mais parecem placas de trânsito
Indicando um caminho errado
Para um fim semelhante ao nosso
Mas não há ninguém
Com coragem suficiente para falar que erramos
Pois todos os que sabem disso
Estão mortos assim como nós, em algum outro lugar
Em uma outra placa indicativa de uma curva mal feita
De um declive ignorado
De um desabamento emocional causado pela
Enxurrada de problemas
Criados dentro de nossas mentes.
Meu coração bate
Para empurrar a areia que outrora era meu sangue
Seco de tanta decepção e desinteresse próprio
Pois sei que não há nada aqui
Que faça chover dentro de minhas artérias
E que transforme uma veia em um oásis
De esperança e alegria
Algo verdadeiro mesmo, não um mero constructo conformista
De "coma, beba, vista, viva e tenha dinheiro
E tudo de bom virá depois"
Pois isso é mentira
Pergunte para aqueles que habitam os mausoléus
Enfeitados com portais celestiais e anjos lamentando
Ah é, eles não respondem
Pois a voz da razão
É a primeira que vai embora quando encontramos nosso lugar
A sete palmos do chão
Ou então na maca de um hospital
No banco de um carro
No asfalto de uma rua
Na água de uma cachoeira
Na areia de uma praia
Na ponta de uma corda
No chumbo de uma bala
No aço de uma lâmina
No corte transversal do pulso...
Estamos aqui, sem manual, sem norte, sem rumo
Sem prumo, sem vergonha, sem carisma,
Armados com o medo
De morrer antes de realizar qualquer sonho irrisório
Que personificamos de alguma revista
Propaganda, outdoor ou boca a boca
Somos produtos sub-humanos
Criados por humanos subjugados
Por pessoas superestimadas
Pelos produtos sub-humanos
Isso a meditação não te diz
Isso a ioga não te fala
Isso o Tai Chi não te explica
Isso o pastor não revela
Isso não tá escrito na bíblia
Mas está escondido atrás de nossos olhos
Em nossos subconscientes
São as pernas de nossos instintos
São os gritos desesperados das aflições mudas
Causadas por tanta coisa que engolimos sem necessidade
Por que não queremos ferir ninguém
Porque não precisamos causar contenda
Porque fomos educados pra não falar
Por todos esses motivos de merda
Que movem o mundo de brinquedo em que vivemos
Somos os frutos podres que caíram da árvore que foi cortada quando decidiram que o progresso de terceiros seria mais importante do que nós mesmos.
Nós permitimos isso.
Nós.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

GASLIGHTING



"Esse é o meu jeito", disse, cruzando os braços e se virando. Não queria manter contato visual. Sabia que, mantendo essa postura, conseguiria plantar o medo, desmontar o seu argumento.

Enquanto isso, você, que tinha tantos argumentos pra provar seu ponto, se vê marginalizado, confuso e humilhado por tal afirmação. Não que estivesse errado, coisa que você notará eventualmente, num futuro próximo. Mas porque a maldita semente está lançada. Aquela coisa que ouvimos desde pequeno, o eterno "você está exagerando", "está fazendo tempestade em copo d'água", "está vendo coisa aonde não tem".  Todo nosso chão, pavimentado, cheio de cerâmica, parece ter virado um convés de um navio indo à pique: todo furado, com água entrando por todos os lados, um aviso que o naufrágio é iminente. 

Mas a outra pessoa está ali, de braços cruzados, não de costas pra você (afinal, ela ainda quer ter certeza que as palavras lhe atingiram), mas de perfil, meio de lado, sabe? Igual à postura que sua mãe fazia quando queria mostrar que não adiantava nada você pedir socorro ao seu pai, a decisão era aquela e pronto.

Vai lá, ache as palavras e continue falando. Você está certo, não é? Não foi você que tratou bem porque tinha no coração a premissa de "vou tratar bem porque se eu tratar alguém de uma forma errada, isso dói em mim também"?

Não parece que a outra pessoa está sentindo dor, não é mesmo? Aliás, a facilidade, o traquejo, a melodia das palavras saindo daquela boca que outrora vc desejava tanto foram tão suaves, decididas, nervosas, imperativas e doentiamente corretas para ela, que toda sua mentalidade acabou de se esvair pelo vaso.

O silêncio está tornando o jogo mais fácil para ela, pois antes havia o medo de perder. Agora, há a exultante sensação de que ela conseguiu entrar na porra da tua cabeça, conseguiu plantar aquela erva daninha do conformismo, regado com agressividade, podada com coação e colhida com rancor mudo.
"Agora você não fala nada, né?" você ouve. É claro que não fala nada! A merda da sua alma está desejando firmemente sair do seu corpo e ir se esconder no sétimo círculo do inferno! Mas, mesmo contra a sua vontade, sai aquela frase imbecil, idiota, frágil, estúpida, insossa, vitimista: "O que você quer que eu fale?"

É, cara... já era! Ela tinha tanta convicção que sua resposta seria essa que nem se dá ao trabalho de se aproximar. Ela só ri e fala "tá vendo só? O SEU problema é achar que eu quero o seu mal". Sim, você quer o meu mal. Caso contrário, não seria tão mesquinha a ponto de me abandonar quando precisei.
Sim, você quer meu mal, pois então não falaria a tonelada de merda que denigre a força de vontade de qualquer um, igual a sua família faz com todo mundo, sempre retrucando, arremedando, alfinetando e maltratando. 

Mas vai lá, otário. Fique em silêncio mesmo! Mostre a ela que está errado, mesmo que ela saiba que isso é um engodo, uma covardia. Seja o mesmo de sempre, não é isso que todos querem? Não é assim que a vida segue? Com dominadores e dominados? 

Você perdeu. De novo. Como sempre. Aceite sua insignificância. Quando for meditar, peça aos anjos que não estiverem ocupados rindo da sua desdita, que mude o coração da pessoa que você quer tanto. Seja mais um na multidão. Nós somos os mortos.







POEIRA, ENTENDIMENTO, ARREPENDIMENTOS E NADA



       As coisas são estranhas. As pessoas andam por aí, correm, brigam, gritam, xingam, batem uns nos outros. Mas o mundo ainda continua, não somente por causa do relógio que indica a hora de acordar, a hora de almoçar, e a hora de ir pra casa. Enquanto nos tornamos peças dessa engrenagem sem sentido algum, acabamos esquecendo do mundo como um todo.
        Acho que não saber mantém as pessoas num círculo de causa de retribuição que, embora não seja o mais certo, é o mais cômodo para o momento. E daí se meu carro está velho? Eu posso trocá-lo. Não foi isso que nossos pais nos ensinaram desde cedo? Não foi isso que as escolas jogaram em cima de nós, goela abaixo, com testes padronizados como se fôssemos produção em série? Não é isso que pensamos quando pegamos os diplomas das mãos daquele diretor que odiamos? A resposta nesse caso nem existe, ela é somente um arranhão numa superfície que seus pais também arranharam, e os pais antes deles, e que seus filhos também arranharão.

        E daí se meu amor não me serve mais? Não posso trocá-lo? Não é isso que existe hoje, a liberalidade emocional, que apesar de aceita por mim, ainda carece de cuidados, pois isso está criando um numero maior de pessoas solitárias, que pensam ter o mundo a seus pés, quando, na verdade, estão com a terra acima de suas cabeças, enterradas, mortas em vida.

        E por causa de nossos sentimentos estilo "Loja de departamentos", acabamos sempre retornando ao mesmo lugar, igual um supermercado, quando você esquece de alguma coisa, e começa a correr pelas seções tentando lembrar se esqueceu o molho de tomate ou o café. Nós sempre voltamos à seção das bebidas e dos amores esquecidos, das tretas e brigas passadas, passaremos pelo jardim dos desafetos e palavras duras, e odiaremos a mera visão do setor dos elogios passados. Elas duram muito pouco. Preferimos mandar alguém adubar o rancor.

      E fora dessa loja, o tempo lá fora continua passando. As pessoas ainda correm, brigam, gritam, xingam,  batem uns nos outros. Isso alimenta o jardim do rancor lá dentro da loja. Ele vale a pena. Dá a sensação de "ei, eu estou fazendo algo, estou adubando meu jardim".  Mas cara, esse jardim é podre, a terra contém esterco e pestes, as plantas são de plástico e resina, as placas mal conseguem se distinguir umas das outras, pois é tudo perdição. É tudo artificial. Tudo o que você fala é artificial, se sabe que está descontando nos outros o que outros não tiveram a coragem de esparramar na sua cara. Ou então você carrega o bastião do "eu me criei sozinho ouvindo coisas assim, e hoje eu sou uma 'boa pessoa', então ninguém melhor que eu para falar isso para outra pessoa. Mesmo que a destrua, mesmo que a deprima, mesmo que a faça pensar em morrer. Eu mereço falar isso, e assim eu farei".

       E no meio disso tudo, o mundo continua desafiando os espectadores preocupados a parar e observar, e então, tal qual um sábio sentado pacientemente debaixo de uma árvore, ele abre a mão e nos mostra enigmas e mistérios, e nossas mentes, nossa compreensão, nosso entendimento, inteligência e intuição, tão pequenas, medíocres, mal conseguimos entender, debater ou suportar. Elas só estão ali, como aquela vitrine de loja que nós passamos por perto mas não temos o mínimo interesse em ver, talvez por pressa. Mas ela continua ali, imóvel, mostrando tudo que precisamos saber caso demonstremos uma vontade de conhecer aquele lugar a fundo. Coisa que nunca vai acontecer. Já conhecemos a fundo tudo que nos dá um resultado, um prêmio a curto e médio prazo. Não pensamos nunca em ter algo que, apesar de difícil, vai nos dar uma resposta a longo prazo que valerá a pena para tudo o que passamos por aqui.

       E assim, junto com o sábio paciente, as pessoas que sentem toda a dor de se manter vivo, sentam-se ao redor dele, procurando uma solução que nunca virá, pois estamos tão obtusos que sequer ouvimos a voz do ancião. Ele só balbucia algumas coisas no silêncio que nunca mais teremos num mundo tão barulhento. A punição por não ouvir é sofrer por coisas que ele nem entende, sentir seu coração pulsando areia, respirar ácido, pisar em chamas, e esperar que tudo isso acabe. Mas aí sim, no meio desse turbilhão, vem um sussurro: você só vai acabar com tudo quando entender tudo.

        Deus, Jeová, Ogum, Dianna, Cernunno, seja lá quem for, eu trocaria toda a compreensão disso tudo, se eu fosse esquartejado espiritualmente, e meus pedaços fossem enviados às pessoas que eu amo, e que passam por tantas dificuldades. Porque eu seria feliz, pelo menos. Sabendo que elas são felizes por mim.

                                                           Insha'allah




Bem vindo a todos

Bem vindo a todos. Pegue uma cerveja, ou você prefere vodka? Tem rum também, conhaque...
Sabe de uma coisa, pegue você mesmo, fique à vontade. Curta o show, ele é único. Certifique-se de que tenha desligado o celular, porque isso aqui não tem hora e nem dia para acabar.
ENJOY...

Influências

  • Aerosmith
  • Blackmore's Night
  • Devil Driver
  • Impellitteri
  • Led Zeppelin
  • Lost Weekend
  • Motorhead
  • Pain
  • Rainbow
  • Yngwie Malmsteen