domingo, 9 de outubro de 2011

Acreditar

Acho que  é  meio difícil acreditar 100% em tudo que é falado. Se nos dermos ao luxo de crer cegamente, cairemos fatalmente na mesmice de nossas vidas, que é descobrir que nossos pais mentiam, nossos amigos de escola muitas vezes eram falsos ou o que você crê é realmente uma grande mentira.

Acho que a crença é diferente de acreditar. Ao invés de simplesmente se basear na teoria do “confiar cegamente”, poderíamos nos dar ao privilégio da dúvida. Mas não da dúvida do outro, mas sim da nossa dúvida.

Não podemos simplesmente apontar o dedo para uma pessoa e dizer: “Você me traiu!”, porque temos que analisar algo que até eu não tinha reparado: O lado da outra pessoa.

Pessoas se decepcionam todos os dias, e nós também decepcionamos os outros. Seja por uma palavra que não falamos (ou falamos), ou algo que não fizemos (ou fizemos), que vai de encontro com a atitude que a outra pessoa esperava de nós. Isso é algo a se considerar, já pensaram a respeito?

Eu mesmo, quando tive uma crise porque fui traído por uma pessoa, sua explicação para o ato foi algo que me pegou de surpresa. Ela esperava que eu tomasse partido em um assunto, e eu não tomei. Isso, para ela foi desastroso, mas para mim não significou nada. Mas para ela, para aquela pessoa que esperava um ato heróico da minha parte, ou talvez um omissão, teve a confiança traída por uma atitude oposta. Será que depois disso, eu me atreveria a falar com ela que foi tudo um equívoco, que ela não poderia ter me traído? Deveria apontar para ela e dizer que ela é uma pessoa falsa, sem sentimentos, e dar minha mão a palmatória quando ela cuspir seu desprezo na minha cara?

Acreditar é confiar. Mas a confiança não é cega. Ela tem olhos, ouvidos, boca, e principalmente, coração. Quando um desses órgãos é ferido, torna-se primordial uma defesa justa. E maior defesa que um rompimento de confiança não há.

Não somos perfeitos. Mas agimos como se fôssemos. Na nossa perfeição, porque não olhar para o sentimento da outra pessoa e mostrar empatia? Não faz mal a ninguém.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Escrever

Vou escrever hoje pelo simples prazer de ver vazio todo o meu coração, todo o meu sentimento.

Engraçado como a vida passa perante nossos olhos sempre que estamos á toa. Nos vemos tomando as decisões estúpidas, errando, se ferrando, e não podemos fazer nada quanto a isso. Simplesmente, as coisas vão continuar acontecendo, e nossa mente vai nos mostrar em camera lenta a parte onde erramos.

Mas não é sobre isso que eu quero falar. Essa parte de cima foi somente um desabafo. Vou falar sobre o que eu não fiz. Não fiz somente coisas boas. Não ajudei senhoras a atravessar a rua, não me calei perante uma situação que colocasse uma pessoa em perigo. Acho que somente isso me condenaria para sempre.

Mas segui em frente puxando de outros o que eu não tinha, para manter minha alma tranquila. Percebi que minha vida anterior não era para mim, não graças a minha própria iniciativa, claro, mas isso serviu como uma lição a ser aprendida. Ao ver jogado por terra tudo o que eu tinha como meu, caminhei por outro rumo. Não sei se me tornei uma pessoa melhor. Acho que agora eu estou um pouco, um pouquinho só, mais certo do meu futuro. Mas ainda me sinto vazio. Acho que tudo o que fazemos pelos outros, todo o altruísmo, todo o amor, é só para preencher o vazio que criamos e aumentamos com o tempo. Só o sentimento de solidão reverbera no vazio que sentimos dentro de nós. É como se gritássemos para as paredes nossas decepções e o eco formasse uma risada que nos deprimiria mais ainda.

Acho que estou melancólico demais. Nostálgico demais, triste demais, quem sabe? Há pessoas que eu tolero, pessoas que eu gosto, pessoas que eu amo, e pessoas que eu odeio, mas ainda assim, por enquanto, me sinto vazio. Acho que definitivamente falta um pouco de romance na minha vida. Mas o medo de machucar a pessoa que eu amo é tão grande que faz com que eu me retraia, me cale, e deixe passar as oportunidades perfeitas. Não suportaria a idéia de machucar a pessoa que eu amo. Porque, se amar é como ter uma extensão sua, eu tentaria ao máximo manter essa pessoa sempre sorrindo, sempre cantando, cuidaria para que ela nunca se sentisse triste, ou que se decepcionasse comigo, porque eu a amo tanto que não me importaria com o tempo gasto nisso tudo. Como eu escrevi noutro post, amor e dor podem andar de mãos dadas, mas comigo por perto, que as dores venham de fora, e não da minha parte. Nunca. Porque eu a amo.

Mais desabafos… não sei se alguém leria isso que eu estou escrevendo. São idéias minhas, não sei se alguém sentiria isso.

Vou aguardar um tempo até que eu consiga limpar as lágrimas e continuar escrevendo. Essas coisas acontecem de vez em quando. É engraçado, né? Eu que sempre procurei saber, pesquisar todas as coisas, saber sobre tudo, não saberia dizer porque eu estou triste hoje. Será que estou apaixonado? Será que eu deixei alguma coisa por fazer na minha vida? O que é isso tudo?

Bem vindo a todos

Bem vindo a todos. Pegue uma cerveja, ou você prefere vodka? Tem rum também, conhaque...
Sabe de uma coisa, pegue você mesmo, fique à vontade. Curta o show, ele é único. Certifique-se de que tenha desligado o celular, porque isso aqui não tem hora e nem dia para acabar.
ENJOY...

Influências

  • Aerosmith
  • Blackmore's Night
  • Devil Driver
  • Impellitteri
  • Led Zeppelin
  • Lost Weekend
  • Motorhead
  • Pain
  • Rainbow
  • Yngwie Malmsteen